Invejo a água que percorre
seu corpo,
deixando brilhantes gotículas,
testemunhas inocentes
de uma cena voyerística,
estremecem sinuosas sobre
uma fria e perfumosa pele,
desmancham despudoradamente
os claros cachos que perpassam
entre os pelos e escorrem
num redemoinho,
diluindo meu amor,
numa alquimia frenética
Nilza Nanci
domingo, 18 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário