MULHER NA PRAIA
Indiferente ao vento ela não se movia
o mar impassível assistia
a ausência de gestos, uns olhos de tormento
certa cor de cobre polido
na areia uma sombra delineava
uma forma gigantesca, estática
que se diluía de hora em hora
sob as espumas, em evolução acrobática
apresentando as armas
Nada parecia mover-se naquele instante
ela olhava o horizonte fixamente-
feito réptil- imóvel e vigilante
totalmente só, uma sobrevivente.
Nilza Nancy
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
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