sábado, 9 de janeiro de 2010

VEREDA

Rinrinando vai o carro de boi
Na manhã vasta de luz
Na secura que consome carne e cascalho
Na fome bruta a revirar entranhas como um verme.

Magro alimento a terra.
Magros boi e homem
Como se a doença os comesse.
Magro o rastro que fica para a arqueologia futura.

Mayrant Gallo

Nenhum comentário:

Postar um comentário